terça-feira, 26 de maio de 2009

Permita-se!

Por 'sobrevivência', deixamos de lado, e nos submetemos a realizar o que muitas vezes não nos agrada, e que tão menos nos preenche como "ser humano".
Trabalhamos no que nem sempre gostamos. Acordamos cedo, corremos o dia inteiro atrás de algo que não nos dá prazer... isso muitas vezes conseguimos perceber, depois de um certo tempo, mas percebemos; pois aquilo não tem a "nossa cara". Você se esforça, faz sempre o seu melhor... (acredito que isso seja correto, pois tudo a que fomos 'escalados' a praticar, deve ser realizado com o "máximo de nós mesmos").
Fico a pensar, então, se já que tentamos fazer o nosso melhor em tudo... o porque não realizar isso nas coisas que realmente nos dão prazer, vontade de que amanheça logo para poder fazer tudo novamente?... até o cansaço muitas vezes passa despercebido, pois você está sendo "você" e realizando o que gosta!
Vejo que o único motivo, é que as necessidades do ser humano são resumidas todos os dias ao dinheiro..., desta forma a 'realização pessoal' se torna distante; mas o que não impede de há alcançarmos; por aquele único motivo, algumas vezes nem sabemos identificar qual o nosso verdadeiro 'prazer'. Porém porque não tentarmos então descobri-lo? e se já sabemos qual é nosso real objetivo nesse "mundo", iremos então a busca por torná-lo possível, acredito que será uma sensação "única"... gostaria de ver todas as pessoas a minha volta maravilhadas por essa descoberta... ela é um dos motivos a qual estamos vivendo!
Não devemos perde-la de vista, portanto permita-se para ter o prazer de conquistá-la!!!

A música: "O Mérito e o Monstro" - O Teatro Mágico
Enrriquece as palavras acima.
"O metrô parou
O metro aumentou
Tenho medo de termómetro
Tenho medo de altura
Tenho altura de um metro e tanto
Me mato pra não morrer
Minha condição, minha condução
Meu minuto de silêncio
Os meus minutos mal somados
Sadomasoquismo são
Meu trabalho mais que forçado
Morrendo comigo na mão
[Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com aquilo que fomos
E aquilo que somos nós]"

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